Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

14 de setembro de 2011

BRASÍLIA-BAIXA UMIDADE


Há um cheiro de chuva,
 quando bate nas pedras,          
entranhas da terra,
nos ramos das eras,
carregando a poeira,
prá longe, bem longe.             
Será uma miragem,
Ou apenas saudade
 da chuva quando cai?
Brasília agoniza!
Um deserto aqui se instalou
agora são as cinzas
Incêndios, incêndios...
Quem provocou?
A fumaça nos alcança
em qualquer direção.
Nossos olhos com lágrimas,
a pele irritada,
a respiração ofegante
e triste o nosso coração.
 É o Cerrado que arde
 onde pouco restou
queimaram-se ninhos
rasteiros bichinhos
Até  macaquinhos,                      
Apenas quem pode voar, voou

Bravo!
Corpo de Bombeiros Militar do DF.
que à fumaça abraçou.
Dia e noite, combatendo as chamas,
e, o fogo apagou...
Até quando?  Não sei.
Vamos esperar pela chuva
prá fazer brotar das queimadas
o verde de Brasília
Por mais uma vez . 


Lourdinha Vilela
Imagens - Jornal do Brasil.

3 comentários:

  1. Bravo, Lourdinha, pelo poema e para o Corpo de Bombeiros!
    Que caia a chuva... e com a primavera, ela virá.

    Agradeço pela presença sempre carinhosa lá no "docecomoachuva".
    Ótimo final de semana!
    Bjs :)

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  2. Oi Minha Amiga querida.
    Obrigada pelo seu carinho...Um Lindo FDS pra ti Também...beijocas.

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  3. Lindo poema Lourdinha!
    E que venha logo a chuva pra molhar a terra e abrandar os corações...
    Bjs.

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