Há uma força prá baixo
querendo desconcentrar,
e tudo em que se acredita
parece desencantar.
Difícil é se alcançar as metas
tentar colher muito
do pouco que se plantou.
Alongou-se demais o tempo,
cansada a vida vivida
apenas de ilusões ficou
apenas de ilusões ficou
como iscas à espera,
deixadas na beira do rio
que o peixe não fisgou.
Não se tem mais elementos,
talvez pingados argumentos,
será que o tempo da busca
e da luta passou?
Ou tudo, o desejo certo ou incerto
dentro do peito,
aparentemente se acomodou.
Por que então essa inquietude
Essa agonia que dá,
Quando se olha no vazio
Querendo a si mesmo encontrar?
Talvez por que a luta seja eterna
na busca que continuou.
Mesmo que não se perceba
a chama continuará acesa
se o pavio, de todo não se queimou.
Lourdinha Vilela
Imagem Net
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A chama continuará acesa nessa inquietude divina.
ResponderExcluirLindo poema com uma imagem linda também!
Ótima tarde, Lourdinha.
Bjs :)