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Se eu estivesse imune à saudade,
não teria este coração pesado,
nem estes olhos molhados
ou estas tantas inverdades
quando invento a felicidade.
Voaria novos horizontes
se meus braços fossem asas,
eu seria um pássaro
e alcançaria
a fonte da esperança.
Meus braços porém
são como âncoras
que permanecem no cais
das minhas lembranças.
Neste mar,
que não encontrei rumo
e nem rima,
a saudade é que faz refrão
na canção do sempre´
nidificada em meu coração.
Lú Vilela
Reeditando.