Há um cheiro de chuva,
quando bate nas pedras,
entranhas da terra,
nos ramos das eras,
carregando a poeira,
Será uma miragem,
Ou apenas saudade
da chuva quando cai?
Brasília agoniza!
Um deserto aqui se instalou
agora são as cinzas
Incêndios, incêndios...
Quem provocou?
em qualquer direção.
Nossos olhos com lágrimas,
a pele irritada,
a respiração ofegante
e triste o nosso coração.
É o Cerrado que arde
onde pouco restou
queimaram-se ninhos
rasteiros bichinhos
Apenas quem pode voar, voou
Bravo!
Corpo de Bombeiros Militar do DF.
que à fumaça abraçou.
Dia e noite, combatendo as chamas,
e, o fogo apagou...
Até quando? Não sei.
Vamos esperar pela chuva
prá fazer brotar das queimadas
o verde de Brasília
Por mais uma vez .
Lourdinha Vilela
Imagens - Jornal do Brasil.
Lourdinha Vilela
Imagens - Jornal do Brasil.
Bravo, Lourdinha, pelo poema e para o Corpo de Bombeiros!
ResponderExcluirQue caia a chuva... e com a primavera, ela virá.
Agradeço pela presença sempre carinhosa lá no "docecomoachuva".
Ótimo final de semana!
Bjs :)
Oi Minha Amiga querida.
ResponderExcluirObrigada pelo seu carinho...Um Lindo FDS pra ti Também...beijocas.
Lindo poema Lourdinha!
ResponderExcluirE que venha logo a chuva pra molhar a terra e abrandar os corações...
Bjs.