Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

6 de agosto de 2018

Âncora.

Imagem da Internet.

Reeditando


Se eu estivesse imune à saudade,
não teria este coração pesado,
 nem estes olhos molhados
  ou estas tantas inverdades
quando invento a felicidade.
 Voaria  novos horizontes,
 se meus braços fossem asas,
 eu seria um pássaro
e alcançaria
 a fonte da esperança.
Meus braços porém
são como âncoras
que permanecem  no cais
 das minhas lembranças.
 Neste mar,
que não  encontrei rumo
e nem rima,
 a saudade
 é que faz refrão,
na canção do sempre,
Nidificada em meu coração

Lú Vilela

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