Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

28 de julho de 2018

                                                               
Foto Lú Vilela



O tempo passa
a gente não vê
 é água de rio
a correr
Segure o tempo
em suas mãos.
não se afogue na lida. 
Seja como uma pedra
que bloqueia o seu curso
 retenha  sedimentos
carregados de vida.
Aflitos por viver
perdemos o essencial 
a vida a florescer.
 Não vemos
quanto do melhor
 podemos ter.
Que graça teríamos
se  nascêssemos  prontos.
Cultive sorrisos
para agradecer.
Olha a flor no jardim,
o passarinho, passageiro
do céu azul.
Já parou hoje para olhar  o céu? 
E se houver
 nuvens estranhas,
 pesadas e escuras,
elas carregam
a beleza da chuva.
Tome um banho de chuva
lave sua tez laboriosa
inquietante de ansiedade
e o seu pensamento que nega
 a própria felicidade...
Correndo para o sucesso,
 atrás  dos  aplausos  de aprovação,
como se  permeassem a nossa sustentação,
temos apenas a felicidade entre parentese:
 Ilusão
Para que correr.
Pise no chão de pés descalços,
reconheça  seu próprio chão.
Ame esse ser amado,
 que é você.

Lú Vilela.



















4 comentários:

  1. Um belo momento poético com uma linda mensagem!!!bj

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  2. Excelente poema! Parabéns, amei!

    Beijo. Bom fim de semana

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  3. Boa tarde, querida amiga Lurdinha!
    Uma tônica positiva passou em forma poética e me fez muito bem
    Tenha dias felizes e abençoados!
    Bjm fraterno de paz e bem

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  4. Um poema que apela ao reconhecimento de tudo quanto é belo e tantas vezes nem damos conta. Lindíssimo, Lourdinha!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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