Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

18 de abril de 2011

Véspera

Não posso esperar agora
Se o esperar já não me espera
Estou contando as horas
Já contei muitas primaveras.
Esperar a chuva cair
Prá depois sair
Esperar esquentar prá não resfriar
Esperar o dia clarear
Esperar o sol se por
Esperar o ano que vem.
Tenho que ser urgente
Somente
Prá ainda poder
Tomar banho de chuva
Ficar elegante no inverno
Fazer poesia de madrugada
Ver as luzes da alvorada
E o ano que vem!
Que seja agora também
Vestida de festa
Que a hora é essa.

Por Lourdinha Vilela.



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