Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

15 de fevereiro de 2020



...Por que essa dor,
 dói,
Sem esconder o sorriso,
Dor de inferno e paraíso,
Que só  mãe  sabe onde dói .
É  dor da saudade
Do longe-perto.
Não  há  distâncias,
Nem abismo,
É  dor do ciúme,
Da lida que descontinuou,
Do cheiro do berço  e do ninho
Que se dispersou
É  dor da ausência
Do filho caçula  que se casou.

Lourdinha Vilela.

6 comentários:

  1. Lindo e essa dor é grande, mas logo as visitas amainarão a dor e trarão alegrias...beijos, chica

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  2. Querida Lourdinha, pois é, a dor denominada "ninho vazio". mas os filhos precisam seguir seus caminhos!
    Beijos e boa adaptação!

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  3. filhos dos filhos farão o renascimento com a força da vida!
    Um abraço

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  4. Lourdinha, deixei de ter contato seu, desde o ano passado,
    encontrei comentários seus no Refúgio dos Poetas e vim à
    sua procura...
    Estranho estar a compor tão pouco, se tanto gosta de
    escrever poesia!!
    Não deixe de escrever nunca, Lourdinha.
    As suas fotos eram ótimas, não deixe de fazer o que
    mais gosta... Ajuda a minimizar as saudades do filho.
    Abraços carinhosos.
    ~~~~~

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  5. Voltei para verificar se havia novidades...
    Abraço grande no Dia da Mulher. 💐
    ~~~~~~~~~

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  6. Uma ausência... certamente provisória, Lourdinha!...
    A vida continua... e certamente logo, logo, terá um netinho ou netinha, preenchendo esse vazio momentâneo... e que lhe voltará a dar muito que fazer... :-))
    Um beijinho grande! Saúde para todos! Tudo de bom!
    Ana

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