Outro dia me lembrei de uma certa caixa de lápis-de-cor. Algo de mágico acontecia comigo ao vê-la. Eram 36 cores.
Foi a minha melhor descoberta naquela época . Eu me lembro do seu zelo com seus pertences , ela ficava bem guardada na sua escrivaninha e eu decorava o jeito que você deixava tudo para não se aborrecer comigo por mexer nas suas coisas. Mas era só aquela caixa que me interessava ,ou melhor, me encantava uma vez que eu só conhecia as cores primárias. Ao abri-la, abriam-se também um leque de sonhos. Algumas vezes eu a retirava de lá para colocar no papel toda a minha vontade de pintar. E eu devia ter gritado bem alto o meu desejo de estudar Artes Plásticas mas me calei, parecia um sonho impossível por conta da nossa condição financeira naquela época. Daí surgiram meus primeiros desenhos.
O princípio de tudo, pode ter seu começo em lugares recônditos dentro de nós. Hoje eu descobri esse cantinho dentro da minha memória e está tão saudoso no meu coração que resolvi te contar. Saudade da nossa juventude meu irmão querido.
Lourdinha Vilela.
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Emocio0nantes e lindas recordações e quem não se encantou com as cortes das caixas dos lápis??/ Adorei! bjs, chica
ResponderExcluirOi, Lourdinha.....que bela recordação da infância agregando amizade, sonhos, encantamento.Era o meu sonho de consumo possuir uma caixa que se dividia em três partes, cada qual com doze lápis. Meu primo tinha uma! Saudades de um tempo findo.
ResponderExcluirUm abraço
Oque recordamos pode mudar-nos. Mas você é sempre mágica, minha Amiga Lourdinha. Tinha saudades de a ler.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Lurdinha, vim avisar que acaba de entrar CÉU teu lá! Obrigadão! Podes ver aqui:
ResponderExcluirhttps://ceuepalavras.blogspot.com/2020/06/blog-post_18.html
beijos, chica e lindo domingo!