Tentei segurar o tempo,
as cordas ruíram,
o tempo não parou.
Cordas de vento.
Num olhar de nuvens,
embaçada vidraça,
olhos desmaiados,
vida que segue espelhada.
Projetos de mim
reluzem no espelho
conquistas e sonhos
que ainda ponteio.
A juventude dobrando a esquina,
Um rastro de relva fresca,
é a busca constante.
Dentro, saudade gigantesca,
nessa minha casa
cultivando flores e amores
pela gente que segue,
como eu, entre rumores...
batidas mais calmas
dos nossos corações,
porque o tempo não para
enquanto não envelhecemos a alma.
Lourdinha Vilela
04 de outubro de 20l8
Um poema encantador à nossa leitura !!! Bj
ResponderExcluirIntensidade e muito lindo sempre é te ler! bjs, chica
ResponderExcluirO tempo não para. O melhor é aproveitar bem cada segundo… Um poema que faz pensar, minha Amiga Lourdinha.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Belo poema, Lourdinha, bate bem fundo em nossa alma...apesar de tudo ela , a alma, sempre quer mais da vida infinita.
ResponderExcluirUm abraço
Primeiro lhe parabenizar pela
ResponderExcluirsua arte da pintura, simplesmente
belíssima, querida amiga!
O poema lindo e profundo que
espelha a beleza sublime da sua
alma-essência. ..
Verdade, o tempo sintoniza com
esta capacidade de não envelhecer
a alma e a alma da poesia transcende
sempre nesta transparência do
belo sentir! ...
Abraço de paz, grande poeta.