Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

1 de maio de 2018

Por vezes a saudade me toma de assalto,
E volto à morada da nossa juventude
Onde o esperar era palpitante e tão alto
Que até as nuvens perdiam a quietude.

Na ânsia de te ver chegar,
 Mil vezes ia à janela,
Vestida  pra dançar
Só pra ouvir de você, que eu era a mais bela

Não sabia das suas mentiras
Tão pouco das suas verdades
Queria ser feliz, sonhar e acreditar,
Andar de mãos dadas, sob as luzes da cidade.

A primavera trazia as flores
O verão, sorvetes e afins
No outono caíamos de amores
No inverno!  A sua jaqueta jeans...

Hoje sobre nossos olhos negros,
Nuvens repousam... -Calma e harmonia
Dentro de nós palpitam ainda segredos e a alegria
De quando esse grande amor  nascia.

Lourdinha Vilela



8 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Querida Gracinha, excluir sem querer o seu comentário, peço mil desculpas. Um abraço. Te agradeço muito a compreensão .

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  3. Boa noite Lourdinha! Lindo poema, gostei muito.
    Abraço.

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  4. Um poema tão nostálgico, Lourdinha! A saudade faz recordar tanta coisa e à vezes magoa, não é?
    Boa música dos Queen.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  5. Boa noite amiga
    que lindo!
    um abraco fraterno
    Maria Alice Cerqueira
    https://www.mariaalicecerqueira.com.br/

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  6. O tempo é também uma caixinha mágica, na viagem da inscrição do amor
    no seu tempo e aqui no tempo da poesia (a sua) tão bela, a pousar (na leveza...)
    e trazer a magia deste (seu) grande amor, encantado para a vida toda, querida poeta.
    Simplesmente belos e etéreos: o poema e o vídeo-música.
    Aprecio imensamente voar aqui, querida amiga!!!
    Abraço de paz.

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  7. Boa noite Lourdinha,
    Tão belo este poema recordando o início de um amor tão lindo.
    Gostei imenso.
    Beijinhos,
    Ailime

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  8. Boa noite Lourdinha,
    Tão belo este poema recordando o início de um amor tão lindo.
    Gostei imenso.
    Beijinhos,
    Ailime

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