Imagem da Internet.
Ela
trouxe as flores e as colocou no vaso
sobre a mesa do computador - gostava de enfeitar
o quarto.
Uma rajada de vento levou a cortina para cima das flores enquanto escrevia. Fechou a janela quebrando um pouco os ruídos da rua. Ao fundo apenas a canção da” Katie”.
Uma rajada de vento levou a cortina para cima das flores enquanto escrevia. Fechou a janela quebrando um pouco os ruídos da rua. Ao fundo apenas a canção da” Katie”.
Escurecia aos poucos e logo ele entraria com dois cafés,
deixaria um perto dela, acariciaria seus
cabelos e o outro tomaria ele mesmo, recostado
às almofadas sobre a cama
do casal - Costumava fazer isso todas as tardes
Além da música, ouvia-se o ruído frenético do teclado no computador de Bia, que por vezes enviava um olhar para o marido como um apelo ou um pedido de desculpas, mas que mesmo assim o encantava - Como resistir àquele olhar?- pensava ele. Apesar da meia idade, permanecia bela, traços marcantes nos detalhes dos olhos, grandes e claros, de um azul quase céu, quase mar e assim era "céu e mar", onde um dia se encontraram pela primeira vez. Uma beleza singular, embora , muitas vezes ela dizia ser ele o único ainda a admirar. Permanecia emocionado sem contudo tirar sua atenção, protegendo o clima mágico e necessário para a conclusão do seu livro.
Além da música, ouvia-se o ruído frenético do teclado no computador de Bia, que por vezes enviava um olhar para o marido como um apelo ou um pedido de desculpas, mas que mesmo assim o encantava - Como resistir àquele olhar?- pensava ele. Apesar da meia idade, permanecia bela, traços marcantes nos detalhes dos olhos, grandes e claros, de um azul quase céu, quase mar e assim era "céu e mar", onde um dia se encontraram pela primeira vez. Uma beleza singular, embora , muitas vezes ela dizia ser ele o único ainda a admirar. Permanecia emocionado sem contudo tirar sua atenção, protegendo o clima mágico e necessário para a conclusão do seu livro.
Cochilava... Muitas vezes ele sentia
falta de um abraço, mas sabia esperar.
A sabedoria e o respeito por certo
compunham a base do grande
amor que sentia.
Depois de algumas horas, ela também exausta, deixando por terminar algum capítulo, fechava o computador sonolenta, para tornar-se a protagonista de um romance pleno," do livro que a vida escrevia".
Lourdinha Vilela
Katie Melua
Agradeço a minha neta Bia por digitar(Enquanto aguardo a cirurgia )
Não consigo encontrar o" travessão " no meu PC.
Que lindo e doce te ler!ADOREI! O depois sempre viria, com amor e companheirismo! bjs, chica
ResponderExcluirQue lindo! Nossa, tanto o belo texto quanto a música, aqui me senti bem leve, como se fosse adormecer sorrindo!
ResponderExcluirGrande suspiro!
Amei ler amiga Lourdinha!
Abraços bem apertados!
Muito bela a música!
ResponderExcluirLourdinha, que terno seu conto! Nele há respeito e um amor verdadeiro. Gostei demais! Bjs.
Bela postagem, Lourdinha. um belo conto! mas o melhor foi sua mensagem de parceria com sua neta e do lindo legado de união que você está construindo demonstrando que o melhor de nós está sempre no amor da vida real.
ResponderExcluirUm abraço, Paz e bem!
Conto tão terno, gostoso de ler, Lourdinha. Parabéns!
ResponderExcluirE que música suave e linda.
Beijos, querida amiga!!!
Olá Lourdinha,
ResponderExcluirDelícia de prosa.
Um amor verdadeiro é mesmo assim, regido pela compreensão, carinho, companheirismo respeito e, também, um tanto de renúncia.
A música é linda.
Um beijo à sua neta Bia pela solidariedade a você.
Feliz semana.
Beijo.
Uma narrativa muito bonita. Uma música e voz excelentes. Que bom é passar por aqui Lourdinha!
ResponderExcluirUm beijo.
Todo me encanta, poesía, música pintura...
ResponderExcluirGRACIAS POR COMPARTIR.
Beijo.