Imagem da Internet.
Ah!
Essa vontade que as vezes vem,
de interromper
o fluxo desse rio de latas enfileiradas ,
que me leva a lugar algum
além de tudo aquilo
que chamam progresso.
Ingressa nesse mundo,
estou,
em busca do capital, na Capital.
Melhor estaria no regresso
ao lugar das minhas recordações
entre a vegetação.
No rio de água pura
Infiltrar meu olhar cansado
e ver
o coletivo que me apraz,
peixes enfileirados
coloridos cintilantes
na minha mente refletindo
um pouco de paz,
enquanto o rio,
mansamente
o meu cansaço desfaz.
Lourdinha Vilela
Lourdinha Vilela
Reeditando
Imagem da Internet
Olha eu tenho tanta vontade de sair desse caos. Não consigo me acostumar apensar de viver assim a vida toda.
ResponderExcluirbjokas =)
Que lindo Lourdinha, faço da tua vontade, a minha!
ResponderExcluirApesar de morar desde criança numa cidade grande, eu gosto mesmo é
de ficar no meio da natureza!
Beijos amiga, uma ótima tarde!
Mariangela
Ah, Lourdinha, às vezes penso que as imagens das nossas infâncias não fluirão por outras crianças. Nossos rios estão tão sofridos... Choro por eles, mas mantenho a esperança em frescor. É o que nos resta.
ResponderExcluirBeijo!
Esta é a nossa realidade...se não houver uma mudança de mentalidade chegaremos a um vazio existencial tão grande que as 'coisas' ocuparão o lugar de nossos sonhos.
ResponderExcluirUm abraço
Só o segundo rio tem magia e o poder de devolver a paz ao coração. O outro, como todas as grandes metrópoles, não é mundo de sonhos, mas de trabalho, de cansaço e de muita preocupação. Gostei muito do poema, Lourdinha, tão verdadeiro! Bjs.
ResponderExcluirOlá, Lourdinha.
ResponderExcluirBonito grito contra o lado menos dourado das grandes metrópoles.
Querer um "rio de água pura" é direito de todo ser humano que aspira mais do que o progresso pode dar.
Gostei.
bj amg