Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

15 de junho de 2011

AGONIA DAS ROSAS- Repostando


Suaves movimentos
Saboreando o sol
Rosa e botão
Namorando o vento

Rosa menina
-Eu plantei!
-Do amor pelas rosas
-Seu nome roubei

Sonho fecundo ao transformar
Amor em adubo
E da terra esperar
O presente oriundo


Agora - O momento!
Tormento, vontade
Rosa querendo
O fruto do amor, rosa e botão
Impulso de crime
Ou paixão?

Rosa e tesoura
Tesoura e a rosa
Tesoura e botão
Rosa correndo
O presente nas mãos
Sangue verde
Verde emoção.

 E agora!
O vento e a roseira
Como no adeus, solidão...

Na mesa da sala
Vaso em cristal
Água fria, fria...
Alimento final.

Rosa menina contempla...
Sem movimento
Sem brilho do sol
Namoro do vento

Dias de dor,
Ritual
Pétalas caindo
Botões ambíguos
Terminal.

Lá Fora
Rosa e a roseira
O Sol e o vento
Espera e momento
Surge um botão
E da natureza o perdão.
    
  Lourdinha Vilela

Imagem- web






Um comentário:

  1. Oi Lourdinha,

    Meu nome é Débora sou a filha da prof. Selione.

    Adorei teu blog, teus poemas são lindos!!
    Queria muito saber escrever bem, mas meu forte é matemática, letras para mim só nas equações, rsrsrs. bj

    Minha mãe pediu para dizer que se você puder escrever um poema sobre meio ambiente, ela colocará no mural do projeto que realizará na escola, depois ela te envia as fotos do evento.

    Publiquei teu blog no meu twitter, ra_debora, já sou sua seguidora neste blog.

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