Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

21 de junho de 2011

ADOLESCENTE NOITE E DIA

Quando sou noite?
É quando me invade a tristeza
Sou um luar de incerteza
Abandono a comida à mesa
 Na Sala de jantar.
Vou daí pro meu quarto
Virar seu porta-retratos
De cabeça prá baixo
Prá você não me olhar.
Ouvindo nossa música perfeita
Entre almofadas lilases
Vejo-me agora a chorar.
Vem então a vontade
De querer fazer as pazes
E poder te encontrar.
Pulo da cama com ares de gata,
Um vestido em preto e prata
Um toque no celular.
 Logo mais, no nosso canto encantado
 Meu olhar em seu olhar...
É o meu momento Afrodite
Pronto prá reconquistar.
O sol brilhou,
Dourado ficou o céu
Sou agora como dia
Sem a lembrança do adeus
Nos sonhados braços teus 
Quero então me eternizar.
lourdinha Vilela

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