Reeditando.
Sabe dos galhos entrelaçados das árvores,
Abraço e abrigo.
Nos entrecortados das matas,
Sabe dos ninhos escondidos
Feitos fio a fio pelos passarinhos.
Sabe das estações,
De suas cores,
Seus tons, calores,
Arrepios do frio,
cobertores primaveris
o solo de flores.
o solo de flores.
Secas plantações.
Da Cheia das águas,
Das mágoas
Das orações.
Sabe ler as horas pela sombra do sol.
Sabe o barulho dos bichos
E se não é bicho, cuidado é preciso ter.
Sabe com Deus o dia tecer.
Sabe dos rios, dos barcos, dos peixes, das iscas,
De saciar a fome.
E para a minha emoção,
E para a minha emoção,
Da minúscula flor, sabe o nome,
Dos tamarineiros, dos figos, das laranjeiras,
Aboboreiras bordando o chão.
Espuma de sapos.
Canto das cigarras.
Das tanajuras,
o voo nupcial.
Das madrugadas
Ao nascer do sol,
O arrebol.
Acordar com o relógio dos galos no quintal.
Da lanterna dos pirilampos,
Faiscando na escuridão.
Sabe do luar,
Clareira para sonhar,
Viola para acompanhar.
Prelúdio de amar.
E quando meu coração
Aporta
Na enseada da solidão,
Sabe da canção
E diz
Que é para me fazer feliz.
Lourdinha Vilela
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirQue beleza, Lourdinha! Este poema é um hino à Natureza e uma enorme declaração de amor… Gostei tanto.
ResponderExcluirUm bom fim de semana,
Um beijo.
Um cântico à beleza descrita em tons de natureza...muito bonito!
ResponderExcluirum abraço
Olá Lourdinha
ResponderExcluirLindo...
Beijos
Ani
Minha amiga,
ResponderExcluirBelíssimo!!!
Adoro a sua poética, você poeta sabe ser poesia que encanta,
a depositar na nossa alma esta beleza sublime!...
Sinto uma sintonia com o seu sentir nas expressividades das
suas artes: poesia e fotografia.
Abraço, querida.
Ps: Deixei resposta para você no meu blog e no seu blog (a lente e o sonho...)
e espero que tenha ajudado, viu?!...