Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

27 de novembro de 2015

foto Lu


Estive cochilando
Meu cansaço precisava de um berço
Ou de um barco
Precisava esvaziar-se,
De que, não sei...
Larguei o remo e fiquei à deriva
Sem provisão, sem previsões
Ao encontro do nada.
Naveguei  a favor da correnteza
Que me trouxe novamente aqui
Meu porto seguro.

Lourdinha Vilela









8 comentários:

  1. Lindo poema, Lourdinha.
    Aplausos para essa correnteza que a trouxe...
    Beijos!

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  2. que lindo!. Não adianta remar contra corrente...ela sempre nos leva ao melhor dos portos.
    Um abraço

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  3. "Precisava de um berço ou de um barco". Tão belo, Lourdinha!
    Um beijo.

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  4. Deixar-se levar, descompromissadamente, até que a libertação chegue. Um passeio enriquecedor até o porto conhecido e amado. Belo, Lourdinha, como sua foto. Bjs.

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  5. É bom ter a oportunidade de deixar o cansaço esvair e chegar ao nosso porto revigorada.
    A vida é sábia, sempre nos impulsiona ao lugar que devemos estar.
    Um abraço, Sônia.

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  6. Para descansar, nada melhor do que um berço ou um barco... e com essa música...
    Reli seu belíssimo poema, Lourdinha.
    Beijão!

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  7. Lourdinha, você tem uma sensibilidade e uma leveza que nos toca.
    Poesia é tudo... Alimento da alma!
    Beijos!

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  8. Muy lindo. Música y poesía un complemento para nuestra alma.
    FELIZ AÑO NUEVO.
    Un beso.

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