Imagem do Google.
Ele me cercou por entre outras pessoas, tinha um olhar
perdido, segurei mais firme a minha bolsa
Em frente as lojas,
muitos enfeites, bolas coloridas e luzentes registravam a aproximação do Natal.
Nem mesmo a canção argumentativa, nem o clima, nada me tiraram aquele arrepio.
Apertei o passo e me afastei trêmula.
Ele tinha aproximadamente 14 anos.
- Pedia ajuda? – Não soube... -Nem sei onde,
quando ou em que ponto da minha vida, meu coração ocupou com o medo o lugar
onde deveria se encontrar apenas a caridade.
Lourdinha Vilela.
Infelizmente, nem no clima natalino, podemos estar pensando apenas em caridade. Pessoas más aproximam-se, causam medo, pois vemos tanto, lemos tanto sobre isso, que até da sombra tememos nessas aproximações! beijos,chica
ResponderExcluirOi, Lourdinha... a sua profunda experiência e percepção da realidade nos leva a um impasse de como conseguir conciliar a alegria do Natal com a carência ´de todo o tipo que ainda existe na nossa própria gente.
ResponderExcluirUm abraço
Oi Lourdinha,sempre ficamos temerosos com a presença de alguém que nos pareça suspeito.
ResponderExcluirObrigada da visita e comentário
Bjs
Carmen Lúcia-mamymilu
Oi Lourdinha, hj é mesmo difícil né, vivemos com medo nunca temos certeza se é pedido de ajuda, ai não tem jeito acabamos errando mesmo, bjs.
ResponderExcluirEu temo pelo meu não temer
ResponderExcluirPeno por ter que policiar meu coração mole
Não quero me acostumar, julgar
Mas preciso zelar pela minha segurança
Mescla necessária e difícil de dosar
Fazer uma oração por nós e pelo outro bom ou mal, ser sutil nós gestos, expressões e ter esperança em um mundo melhor.
Dia de paz pra vc :)
ResponderExcluirBom dia amiga vim conhecer seu cantinho e ja estou te seguindo te convido para conhecer o meu tbm, ficarei feliz em ter vc lá...bjsss
http://cantinhodajanaartes.blogspot.com.br/
Olá amiga!
ResponderExcluirCada vez mais andamos desconfiando dos outros! A vida obriga-nos a estar à defesa...às vezes de forma errada. Mas quem não erra?!
Um abraço.
M. Emília
Olá Lourdinha,
ResponderExcluirInfelizmente, a violência reinante nos torna naturalmente assustados e precavidos.
Qualquer aproximação suspeita gera medo, nos impulsionando a afastar rapidamente, mesmo com o coração doendo por pensar que poderíamos ajudar de alguma forma. Na dúvida, melhor seguir o instinto e se resguardar.
Beijo.
Acontece tanto Lourdinha e nos sentimos culpadas.
ResponderExcluirUm olhar o medo se instala _ nem sempre aquele olhar prometia insegurança mas somos condicionadas por tudo que vivenciamos _ outro dia me afastei um pouco de um senhor e ele me olhou fixamente ,entendeu e cumprimentou de forma grosseira .Eu entendi também e me envergonhei.
E assim caminhamos.Até quando? ou até onde iremos?
um abraço kirida
Amiga, aconteceu tantas vezes comigo! Mas não saberia descrever em tão poucas palavras, só vc consegue. Ah, como admiro seu estilo!
ResponderExcluirNa ocasião tbm me senti péssima por não estender a mão a alguém, que talvez quisesse apenas ajuda e não levar a minha bolsa. Nunca saberei e isso me incomoda.
Um bjão, adorei seu relato! Claro, simples, objetivo.
Triste canção para uma realidade cruel...
ResponderExcluirDesculpe a ausência, Lourdinha! Final de ano o trabalho dobra nas escolas e
pouco tempo para as leituras que gosto...
Ótima noite e obrigada pelo carinho das visitas!!!
Beijo :)