Nos cantos dos cantos do zoológico
Espreguiçam-se as antas
Penduram-se os macacos
Nas árvores ruídas.
E os pássaros
Acreditam
Ser livres sob telas de metal
A girafa
Quando alcança o cume de outra tela
Elegante e bela
Acha-se a tal
A serpente tão temida
Parece dormir, com cara fingida,
Expondo seu dorso colossal
Bonito o pavão
Quantas serão suas cores?
Quem sabe um dia ainda
Conseguirei contar
Se por sorte, suas asas abertas encontrar.
E o elefante, tão grande pesado
”Sansão”
De olhar tão doce,
A pata acorrentada,
Coitado! É a minha impressão.
Sapos, tartarugas, jabotis
Ariranhas,
Araras, papagaios...
O que ainda estou fazendo aqui?
Preciso visitar as onças, os tigres
Também o rei Leão
Rei na terra de ninguém,
Lendo seu poema pude sentir sua tristeza ao fazer esse passeio no Zoológico, muito bonito seu versejar. Bjo
ResponderExcluirLu, vc é demais, seus poemas nos transmitem tranquilidade, acho que tá na hora de publicar o seu livro, que tal?
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