Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

28 de janeiro de 2014



William Shakespeare

                                                                 Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama. 



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13 de janeiro de 2014

2013

 
2013 foi um ano muito bom para mim. 
Fiz  grandes amizades aqui no blog. 
 No mês de setembro - 20l3,  veio a surpresa recebi um exemplar do Jornal- AGORA- JORNAIS ASSOCIADOS- AQUI E AGORA, da cidade de Além Paraíba- MG, e na primeira página, a publicação de um poema de minha autoria,
O poema foi postado aqui no blog em    agosto de 20l2. 
No simples poema, expresso a minha saudade desta cidade que aprendi a amar desde a minha infância,  onde vivi  grandes e felizes momentos que ficaram marcados no meu coração. Claro que a minha ligação com o local tem também  referência aos fortes laços com meus queridos avós, tios  e primos.além de grandes amigos.
A edição é do  dia 27 de setembro de 20l3, na comemoração dos 130 anos da cidade de Alem Paraíba de Minas Gerais.
Não sei como nem  quem enviou o poema ao Jornal, sei que fiquei muito feliz, e  resolvi  dividir esta alegria com vocês.


ALÉM PARAÍBA - MINAS GERAIS.


Voltava da missa.
A Igreja: Matriz de São José.
Ia para a Granja. Não de galinhas,
não por que não tivesse  galinhas,
 até que algumas  tinham!
Mas este era o nome do bairro
onde moravam meus avós e minhas doces tias
Maria e Terezinha.

O caminho ainda de paralelepípedo
que quando criança não conseguia falar.
Rua margeada de casas com telhados coloniais
algumas de dois pavimentos,
outras, simples casebres,intercalando pedreiras,
plantas nativas, mangueiras,
plantas plantadas, replantadas.
Nas varandas, pisos vermelhos brilhantes.
Ponto de ônibus, gente amiga, amiga de verdade,
como se faziam os amigos de antes.
E o cheiro da rua!- Lembro-me até hoje mas não sabia dizer do que.
Hoje abri um pimentão verde, e senti  o cheiro que parecia ser,
aquele cheiro da pedra molhada, junto com a terra escura que escorria pela rua
quando a chuva caía, como cai agora a lágrima quente,
 no meu rosto, não mais
de adolescente,
 mas, madura, vivente, que sente
saudade das ruas, do céu azul
dos bairros de Além Paraíba.
Das águas escuras, barrentas do rio Paraíba do Sul
Com certeza, eu trocaria a morada onde agora estou,
pelo lugar da minha saudade,
que no meu coração ficou.

Lourdinha Vilela
Imagens da Internet..

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