Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

27 de dezembro de 2016






                                                                 imagem da Internet.

Natal
Ano Novo
Férias
Viagens
A propósito
"Elas"
Sempre são,
Responsabilizadas
Pelo excesso de bagagens.
É que,,
"Eles"
Não entendem
Que  mulheres
Dentro de suas bolsas
Carregam também
Seus próprios sonhos.

Lourdinha Vilela

24 de dezembro de 2016

Historinha para Boi dormir.




  Uma  menina conversava alegremente com  o pai, enquanto  esse procurava no livro em suas mãos alguma bela história de NATAL   para contar  para a filha.
O livro era bem antigo e tinha uma linguagem  um pouco ultrapassada,  e ele teria que substituir palavras para que ela pudesse entender.  Daí veio a vontade de perguntar a filha quais eram as palavras que por algum motivo ela gostasse mais.
A menina pensou  em  todas as palavras  que de uma certa forma mexiam   e  se torciam  dentro do seu coração por diversos significados , sentimentos, presença, lembrança, afetos mil e até por simplesmente gostar.
Enfim ela começou a falar ;
- As primeiras, talvez as menores de todas , porém uma imensidão
 - Mãe.
- Deus.
-Pas – sarinho –  
 Na terceira, a menina criou  um certo suspense até completar a palavra . O  pai com certeza  no instante em que  pronunciou  a primeira sílaba pensou  - Ela vai dizer , pai.  Até se decepcionar   quando a palavra  foi totalmente dita.
-Olhou –a  bastante surpreso , balançou a cabeça e pediu que continuasse .Daí veio uma chuva de palavras.
-Árvore, ,Orvalho, sol, Montanha, Lua, Luar, crespúsculo. – É crepúsculo- interrompeu o pai. – E continuou:- Rio, riacho, Céu, mar, estrela,  escola, pão, café, boneca, salgadinho, pipoca,sorvete, etc.
- Ah.- Disse ela-   Ia me esquecendo  de falar do Papai Noel.
Está bem filha. Disse-se lhe o pai, encantado com  a  simplicidade e inocência da menina, que parecia rabiscar   o chão com o próprio olhar.
-Um dia minha filha,   irá conhecer palavras e mais palavras que você não tem  ideia  da quantidade, da diversidade , do simbolismo. O mundo é feito de palavras e significados, e através delas, a gente se transforma em um imenso dicionário.   Algumas vezes elas poderão ser  doces, noutras poderão te ferir e magoar , noutras poderão te  emocinar, e te levar a querer conhecer mais e mais palavras.
- Porém... Estou um pouquinho só, triste com você!
- Por que papai - perguntou a garota
Você pronunciou tantas palavras, mas faltou uma.  - Pai!
- Ou será que você não gosta do seu pai, ou quem sabe você se esqueceu mesmo?
-Não papai . - disse a menina. Eu eu não me esqueci não e acabei de falar.
 -Papai Noel.
-Ou você pensa que eu já não sei quem ele é .
- Abraçou o pai  e disse – Ele é você papai.
 -Feliz Natal .

Lourdinha Vilela.




18 de dezembro de 2016

21 de novembro de 2016



O meu olhar atento
segue e cerca passarinhos,
para que eu possa
aprender deles,
bem de pertinho,
voos  de  liberdade.

Lourdinha Vilela.



26 de setembro de 2016


Imagem da Internet.


Recruto os meus sentidos.
Todos estão a postos,
E o meu olhar tão claro e amigo
revela de mim sentimentos quase expostos.

A primavera  é quem  surge,  
 agora, sem sombras, na delicada manhã,
meu olhar  sedento  urge
flor de romã.

Uma prece oportuna,
com a vida me reconcilia.
Ah! meu olhar de sonhos
de flores  e poesia.


Queridos amigos(as)  estou de volta, cheia de saudades!!!
Aos poucos quero retomar, resgatar  amizades que sempre me trouxeram  muitas alegrias.
Dois longos meses de espera  a contar de duas cirurgias e a confecção de novas lentes que me deixaram aptas pra leitura e escrita.  Peço desculpas pela ausência.  
Um grande abraço.

 foto Lu.

Uma Feliz Primavera !!!













5 de junho de 2016

Mundo infantil - Entre belas e feras.

Aqueles sábados  eram muito aguardados.

   Os cheiros que vinham da cozinha, previamente anunciavam  os sabores  que certamente seriam bem diferentes das refeições  cotidianas.  Um casal bem vestido e de óculos escuros eram nossos convidados de sábado,  e já estavam chegando - meus tios, os convidados de sempre.
  Naquele sábado em especial   comemorávamos  o meu aniversário e o meu presente seria o cumprimento de uma promessa  de me levarem  ao cinema recém inaugurado,para   assistir o filme “ A Bela Adormecida no Bosque”. (na produção da Disney) Eu estava  eufórica , na escola não se comentava outra coisa  e para uma menina de nove anos que não conhecia  o  cinema, era  algo mágico
.
Horas depois do almoço...
 A sessão “ matinê”, termo muito usado na época, começaria as dezesseis horas.   Minha mãe trouxe- me  o melhor vestido. (naquelas épocas as mães escolhiam a roupa dos filhos e os ajudavam a se vestir). Com os cabelos esticados ao máximo para o alto da cabeça e feito um rabo de cavalo, sentia  veiazinhas  azuis se manifestando  levemente em minha testa, mas eu ficava calada, teria que suportar tudo  por uma boa causa. Estava  pronta para o passeio ao cinema. Meus irmãos também aguardavam  ao meu lado, com seus risinhos e brincadeiras  , bem comuns da idade,   parecíamos passarinhos nos fios,embora sentados no banco comprido de madeira na varanda,  alguns jogando as pernas para frente e para trás já que não alcançavam o chão.
 Estávamos todos ansiosos, mas a hora parecia não passar. Dentro da casa, mais um cafezinho era servido entre conversas intermináveis e gargalhadas  - Será que não entendiam a nossa pressa?

Chegamos ao cinema!
  Minha alegria  era total, logo senti a  boca secar. De tanta emoção, dispensei o pacote com pipocas, meu coração de menina parecia crescer dentro do meu peito,  e uma sensação de calor e frio me invadiu, tremia literalmente.  O ambiente gigantesco  com  centenas de poltronas à nossa espera e escolha, e aquela tela imensa,  tinham  um sabor de encantamento
O filme acabara de começar  e apesar de ser um desenho eu sentia os seus personagens como pessoas de verdade e um sentimento de  pequenez  subtraiu-me  de mim mesma , eu era apenas um grão  de areia num mar de sonhos e fantasias  que durante anos depois me fizeram desejar  ver  e sentir a mesma emoção numa reprise.
 Tudo era tão lindo... Os cabelos dourados da princesa Aurora ao vento  enquanto dançava com o príncipe Felipe-  Eu  não tinha idade para me sentir apaixonada por ele  mas o via como o  herói que iria destruir a bruxa Malévola.  As fadinhas  pequeninas e sábias, pude comparar com umas tias baixinhas que tenho e  que calçam “33”  e   ao jeito  delas, carinhoso e protetor. Tudo ganhava vulto  de grande felicidade e realização.

A bruxa.
  -Essa sim  me fez pela primeira vez sentir medo , era o lado ruim do filme,  e a sua gargalhada era  diferente daquelas gargalhadas que ouvi  enquanto aguardava  meus tios. Traziam algo de muito ruim e eu me perguntava - Se eram  apenas  risadas, por que então eram  diferentes -   separadas como  céu e abismo- enquanto eu tremia quando Malévola se manifestava invadindo salões,  isso sem falar do  seu plano  assustador. Na verdade passei a conhecer sentimentos que antes não conhecia,  o  egoísmo a inveja e ódio característicos da bruxa.
 Mais tarde porém,  no final do filme,  descobri  que o bem sempre vence o mal.

  Ao chegar em casa,  antes de comentar com meus pais sobre o filme, fui até uma escrivaninha na sala, peguei lápis, tinta preta  e comecei a desenhar a bruxa,  buscando na memória  alguns detalhes , mas  a cor preta  era predominante e marcante.(O mais curioso é que já possuía o álbum de figurinhas e esse não me causava nenhuma sombra de medo antes do filme)

  Hoje   me pergunto por que desenhei a bruxa e não a princesa?  Talvez quisesse  derrotá-la  mais uma vez , colocando-a numa posição inferior  que pudesse dominá-la, tê-la em minhas próprias mãos e guardá-la em uma gaveta, como também fiz com o álbum.)  Assim  escondido, o medo passaria e ficariam somente  as  lembranças  doces,  com seus coloridos azuis e rosas, o verde dos campos,  o bailar dos vestidos das fadinhas e o da princesa, o belo príncipe e seu cavalo magnífico, as carinhas   meigas dos esquilos , da  coruja  e a trilha sonora  que jamais esqueci. - Coisas da imaginação infantil!
  As lembranças boas ficam para sempre. Apesar da bruxa,  essa é uma doce lembrança da minha infância somada  ao carinho e dedicação dos meus tios.

O desenho(original) 

  Eu o  guardo até hoje com carinho 

 .


Um pouco de cor  no computador.



 O medo Ficou preso para sempre  na gaveta  mas  posso abri-la,  pegar a bruxinha  desenhada  e  como fiz aos meus filhos e  à  minha neta, contar (ainda emocionada) a história da Bela Adormecida no Bosque.
imagem daqui
 http://disneyclub-gm.blogspot.com.br/2015/06/oh-my-disney-9-coisas-que-voce-nao.html


Lourdinha Vilela





7 de maio de 2016

Ostra



Imagem da Internet

Só você mãe

Que jeito de ostra tem
Suave molusco-músculo
O teu coração quando vem
E abre-se ao lodo que rejeitas
que te enodoa,
porém...
sem rancor
da dor que recebes
E que te magoa
surgem pérolas
de amor.
Oh! Mãe,
Que a seus filhos perdoa
Não viestes ao mar deste mundo
à toa.


Lourdinha Vilela

26 de abril de 2016

Descompasso




     Imagem da Internet.




                                                                     
Respiro um ar que sufoca
exprimo um ar de tonta
nessas horas tantas...
De que me entristeço,
de que males padeço,
que medo me espanca?
Não terminou a dança,
cresci no descompasso,
e ainda me sinto criança.
Não sei  que vento balança
no meu cabelo a trança,
Rapunzel!
na torre do céu,
distante
me alcance.

Lú Vilela

 Reeditando

7 de abril de 2016

Lágrima.


Foto Lú.

Meu coração deificado
acredita que tudo pode
  em -  sonhar.
E cria asas.
E se lança
 sem limites
ao topo  dos sentimentos
e de lá despenca
e se encolhe
e nada o acolhe
Senão a lágrima
no meu olhar.

Lourdinha Vilela

Reeditando

19 de março de 2016







 Amo Brasília
 Com seus caminhos úmidos,
 denunciando tudo o que aqui chora,
 o verde, o amarelo, o azul e o branco,
na Bandeira molhada
sob a chuva de agora.
 O céu sem desenhos  de anjinhos
 se  encontra nublado.
 Sobre  nervos acirrados
a chuva cai serena
 como   a  primeira, 
 sobre o cerrado
 quando arde queimado,
 porém,  mais um pouco  singra
para os gramados,
 expondo  a  beleza   do  “ verde”
 apesar das decepções,  dos ódios,  dos burburinhos

 que só revelam  as cinzas

Lourdinha Vilela



;Fotos Lu


Vejam em http://suaveenatural.blogspot.com.br/   SOB A FUMAÇA.

16 de março de 2016

Dois rios


Imagem da Internet.


Ah!
Essa vontade que as vezes vem,
de interromper
 o fluxo desse rio de latas  enfileiradas,
que me leva a lugar algum
além de tudo aquilo
que chamam progresso.

 Ingressa nesse mundo,
 estou,
em busca do capital, na Capital.
Melhor estaria no regresso
ao lugar das  minhas  recordações
entre a vegetação.
No rio de água pura
Infiltrar meu olhar cansado
e ver
o coletivo que me apraz,
peixes  enfileirados
 coloridos cintilantes
na minha mente refletindo
um pouco de paz,
enquanto o rio,
mansamente
o meu cansaço desfaz.

Lourdinha Vilela

Reeditando

Imagem da Internet

10 de março de 2016

A escritora

Imagem da Internet.                                           

                  Ela trouxe as  flores e as colocou no vaso sobre a mesa do computador - gostava de enfeitar  o  quarto.
                  Uma rajada de vento levou a cortina  para cima das flores enquanto escrevia. Fechou a janela  quebrando um pouco os ruídos da rua. Ao  fundo apenas a canção da” Katie”.
                 Escurecia aos poucos e logo ele entraria com dois cafés, deixaria um  perto dela, acariciaria seus cabelos e o outro tomaria ele mesmo, recostado  às   almofadas sobre a cama do casal - Costumava fazer isso todas as tardes
                  Além da música, ouvia-se  o ruído frenético do teclado no computador de Bia, que por vezes enviava um olhar para o marido como um apelo ou um pedido de desculpas, mas que mesmo assim o encantava - Como resistir àquele olhar?- pensava ele.  Apesar da meia idade, permanecia bela,  traços marcantes nos detalhes dos olhos, grandes e claros, de um azul quase céu, quase mar e assim era  "céu e  mar", onde um dia se encontraram pela primeira vez. Uma beleza singular, embora , muitas vezes ela dizia  ser ele o único ainda a  admirar. Permanecia  emocionado   sem contudo tirar sua atenção, protegendo  o clima mágico e necessário  para  a  conclusão do seu livro.
                   Cochilava...  Muitas vezes ele  sentia  falta de um abraço, mas sabia esperar.  A sabedoria e o respeito por certo  compunham  a base do grande amor  que sentia. 
                      Depois de algumas horas, ela também exausta,  deixando por terminar  algum capítulo, fechava o computador  sonolenta,  para   tornar-se  a protagonista de um  romance pleno," do livro que a vida escrevia".




Lourdinha Vilela



Katie Melua

Agradeço a minha neta Bia  por digitar(Enquanto aguardo a cirurgia )
Não consigo encontrar o" travessão " no meu PC.
                                                                 


5 de março de 2016

                                                                    Imagem da Internet.

Ao cansaço do dia
Misturei meus versos
 Embalou-me 
A poesia

Lourdinha Vilela
reeditando

23 de fevereiro de 2016





Imagem da Internet

Há um resgate em cada olhar
Um ponto de luz ou sombra,
Uma palavra  reprisada na voz,
De vez em quando voltamos
Para ver novamente retalhos emendados.
Caminhos que seguimos e deixamos para trás,
Ainda estão por um fio presos a nós.

Lourdinha





11 de fevereiro de 2016

Crepúsculo



Há um tanto de mim neste céu,
Quando me douro de sonhos
Ao desenhar poemas
sob o adormecer do sol.

Lú Vilela


Fotografia Lú
Palmital- MG.


reeditado


4 de fevereiro de 2016



Num longo aceno
Despede-se do sol
A folha da bananeira,
 Vagarosamente,
 Tinge-se da noite.

Lourdinha Vilela



31 de janeiro de 2016

Imagem daqui.Chuva - Mar - Natureza Gifs.

Morre-se em cada esquina,
como se no agora,
morrer fosse   apenas igual
ao quebrar de rochas
ou  pedras de rocha jogadas ao mar.
Já não se morre
igual a pedra rochosa
que o mar batia
e levava dela um pouco
 e aos poucos consigo,
onda após onda até afundar.

A vida é um instante.


Lourdinha Vilela
Reeditando


20 de janeiro de 2016







 Ando me emocionando e tão feliz ultimamente, que me recordei de meu primeiro filho quando ainda era uma criança de sete anos completos, . Ele chegou em casa com uma pergunta interessante ao mesmo tempo boba.
- Mãe o que quer dizer alegria?
Eu achei fácil de responder, uma vez que alegria  no dicionário  significa prazer , contentamento, júbilo, etc. Porém quis ir mais além e perguntei primeiramente o porque da pergunta que ele acabara de me fazer. Ele me respondeu que a professora havia feito um trabalho sobre a alegria e a tristeza, na verdade uma brincadeira, para que as próprias crianças apontassem os coleguinhas como os mais quietos, os mais alegres e brincalhões. Ele ficou entre os meninos tristes. Meu filho ao me perguntar já sabia das respostas, mas talvez quisesse brincar comigo também. Depois  voltou a  falar.
-Mãe você me acha triste?  e eu respondi prontamente que não, que ele era apenas tímido, talvez por isso o colocaram como um menino triste. E ele em seguida me perguntou; - E você mãe, você é alegre?
-Sim respondi.
-Mas você também é um pouco calada, igualzinho a mim.
- Certo meu filho, mas isso não quer dizer que eu não seja uma pessoa alegre e feliz.
Veja. A gente pode estar calada e até parecendo estar triste, mas pode ser alegre e ao contrário podemos estar com um sorriso bem grande no rosto e estarmos totalmente tristes no nosso coração.
-E o que faz você ficar alegre.
-Ah! Essa é uma boa pergunta, por que a alegria é feita de momentos e acontecimentos em nossa vida, no nosso dia a dia.
- Sabe um dia fiquei muito feliz por causa de uma alegria que senti.
-Sabe que alegria foi essa?- Bem foi no dia em que você nasceu e essa alegria tem durado até hoje e sei que vai ficar comigo para sempre.
- Tem tantos motivos que me fazem sentir alegria...
- Sabe quando  é Carnaval, e vejo a Beija-Flor de Nilópolis, eu fico imensamente feliz e alegre, não me importo se ela irá ganhar ou perder e principalmente fico vibrando de alegria quando a bateria passa em destaque pela avenida,  meu coração parece um tambor de tanto que bate e bate de contentamento e emoção.
-Falando em beija-flor, quando o beija-flor entra no nosso jardim  e junto com outros pássaros e borboletas o colorem mais ainda. A felicidade deles parece ser a minha.
-Sabe quando chove, e as folhinhas ficam cheias de pontinhos de água como se acabassem de amanhecer, eu também me sinto muito alegre, pois sei que elas irão florir ainda mais por causa da chuva e também quando o sol se põe e é imensamente maravilhoso ver de tão lindo,
-Sabe quando termino de ler aquele livro, que me fez tão bem ler, que tenho vontade de emprestá-lo a todo mundo e ao mesmo tempo tenho um grande ciúme dele... pois é também me alegro muito com isso.
-Sabe quando chegamos a casa de sua avó,minha mãe. Aquele abraço dela é uma das maiores felicidades na minha vida.
-*Sabe  quando uma grande  amiga me elege sua grande amiga também, isso é motivo de grande alegria no meu coração.
-Sabe quando estou na missa,  também estou alegre, mesmo  que tenha mil motivos para estar triste
Deus sempre foi minha alegria e minha paz.
- Eu poderia enumerar várias outras coisas que me deixam verdadeiramente feliz., mas nós passaríamos um dia inteiro aqui.. Ah! Você já está cochilando. Vou te levar para cama  e como se ainda fosse um bebê, vou te dar mais uns mil beijinhos, para eu e você  ficarmos ainda mais felizes e alegres.
Não deu tempo de dizer, mas uma coisa me deixa triste, é que quando estou vivendo momentos de muita  alegria.. Eu não consigo fazer poesia.
Por que sera?
Lourdinha Vilela

*Por falar em filhos, dedico este texto a minha amiga Suzy Rhoden , que me emocionou muito hoje, ao ler seu texto no Face.  Felicidades Suzy  pra você e seu bebê, Felipe.