Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

25 de abril de 2015

Nações


Imagem da Internet

Para que acordem à dor sólida
 do mundo 
Quero cantar um canto
 novo-velho.
Que encha as ruas de notas
E notares...
Quando eu notar
E tu notares,
Quando ele  notar
Nós então notaremos
Almas vazias
Olhos perdidos
Pés descalços
Guerras,
Frio e fome.
Há de renascer a canção
Nações unidas
Das mãos estendidas.

Lourdinha Vilela







22 de abril de 2015

A-mar

                                                                   Vladimir Volegov

 Gosto do seu olhar
expressando saudade,
 Navio
 sem porto
quer atracar.
Haja âncoras
para alcançar
Terra firme
 A praia
 Do meu a-mar

Lourdinha Vilela

 
Imagem da Internet.

Canção 

Preserve o meu amor por ti
Ele é fonte singular de ternura
Que enobrece o teu viver,
suaviza o lado  talvez tirano
da sua insensatez .
 Entregou a ti o próprio trono
e se deixou submeter aos teus caprichos.
Roga por ti nas tuas quedas.
É  como a chuva e o  sol sobre as plantas
que potencializam a floração,
logo se notam  os frutos.
Preserve o meu amor,
e em sua paz ouvirás
violinos e harpas.
Sonoro é o meu  amor,
Serei sua eterna canção.

Poética
Ao cansaço do dia
misturei meus versos
e me embalou a poesia.

Lourdinha Vilela

Imagem  Internet

 (Reeditando)Lourdinha Vilela
Imagem da Internet





14 de abril de 2015

Foto Lú
         

Meu coração deificado
Acredita que tudo pode
E se mete a sonhar
E cria asas
E se lança
 sem limites
No limiar dos sentimentos
E de lá despenca
E se encolhe,
E nada o acolhe
Se não a lágrima
no meu olhar.

Lourdinha Vilela

8 de abril de 2015


Do Paint- Lú Vilela


INTEIRO PARTIDO,
CORAÇÃO MAGOADO
 QUANDO ESTÁ,
PEDRA TRINCADA
 VESTÍGIOS
  CORRENTE, CORRENDO
VEIOS
ENVENENANDO VÍSCERAS
QUE ACOLHEM
EMOÇÕES.

Lourdinha Vilela


1 de abril de 2015

Ausências

Vladimir Volevog

Traço caminhos de volta

quando te vejo na trajetória

de planos passados.

Estás sempre lá...

 Complexo é conjugar

O verbo

 se não estás  presente,

como o  teu retrato  agora 

em minhas mãos está.

Estás sempre lá...

 No passado

Na história de teus pais,

Na tua própria história.

Ao mesmo tempo,

 és  presente,

e assim...

sempre  aqui estás.

 Não nasceu sol este,

que, se ao abrir a janela

 eu  não  vislumbrasse o seu rosto, filha

 nas flores  do nosso jardim.


                                                                Ausências formam imagens
                                                                         que são vistas apenas 
                                                                   pelo olhar de uma eterna saudade



Lourdinha Vilela