Tenta se equilibrar
Perdeu as rédeas
E um cavalo azul vibrante
Toma seus próprios caminhos
E a conduz num sonho
O dia se finda e o cansaço em seus olhos
É tão visível...
Mal consegue abri-los
Em suas mãos uma tesoura dourada
Recorta fotografias,
Em flashes, reconhece paisagens antigas
Uma janela aberta
para um pomar
Seu coração salta por ela
Suave e adocicado licor de frutas
Uma flauta imita o assovio do vento entre as plantações,
Sabor e som de uma presente-ausência
Já não se ouve o trotar
do cavalo
do cavalo
Nuvens circundam, estão no ar
Logo uma chuva morna e leve molha seu rosto
Mistura-se as lágrimas no seu olhar.
Cavalo alado perde forças.
Volta ao lugar comum
Volta ao lugar comum
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