Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

30 de outubro de 2014


Imagem da Internet.

Já pensei em rasgar sua-minha Bandeira.
 Para que ouvisse minha voz,
gritei nas ruas.
Já que não  sentiu meu coração,
pensei em me anular
mas estarei lá,
Entre os cromossomos 
X e y em questão,
porque é melhor ser sal
E somar para um dos lados.

De que é feito o bem e o mal?

Na luta que continua,
nos meus versos e reversos,
sempre vou te amar

Brasil.

26 de outubro de 2014

Promessas, promessas, enganos e utopias

Há uma promessa.
Um País que pede socorro.
Dois salvadores e seus ideais.
A luta pela vitória.
Mas de quem e como será a vitória?
Uma vitória particular, uma vitória coletiva.
Há tempos um rei chamado Salomão decidiu uma questão:
Eram duas possíveis mães para um só bebê.
A verdadeira abriu mão de sua guarda,
em face de tê-lo dividido, porém sem vida.
Assim está o país, divido ao meio.
Mas buscando um bem comum.
Qual dos dois salvadores seria tão bom o bastante e capaz de abdicar do pretendido cargo em nome do bem estar de todos?
Qual reconheceria no outro as verdadeiras qualidades?
As melhores propostas?
E por que, então, em nome desses ideais não são somadas as forças?
Talvez porque não vejam o País como um filho,
a quem se dedica a própria vida.
Um amor verdadeiro que não se corrompe,
a quem não se subtrai.
Talvez os dois salvadores,
vejam o País apenas como um pai.
E que pai...
O Brasil.

19 de outubro de 2014


Acordei às oito
mas que já eram nove.
Domingo doido!


Oi pessoal, um Bom Domingo pra todos vocês. Aqui ainda estamos enfrentando muito calor, mas mesmo assim o Domingo está lindo e embora torcendo pra que a chuva venha logo  é mais um dia
maravilhoso abençoado pela vontade de Deus.

Um grande abraço.  

3 de outubro de 2014

Vermeer


Enquanto essa mulher do Rijksmuseum
com essa calma e concentração pintadas
continuar a verter, dia após dia
leite da jarra para a taça,
não merecerá o Mundo
o fim do mundo.

Wislawa Szymborsk
 Foi uma escritora polaca.
Poetisa, crítica literária e tradutora, viveu em Cracóvia, onde se formou em Filologia Polaca e Sociologia pela Universidade Jaguellonica. A sua extensa obra, traduzida em 36 línguas, foi caracterizada pela Academia de Estocolmo como «uma poesia que, com precisão irónica, permite que o contexto histórico e biológico se manifeste em fragmentos da realidade humana», tendo sido a poetisa definida, como «o Mozart da poesia»

fonte: Wikipédia.