Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

10 de novembro de 2014


                                                                      Imagem da Internet.
Você era o carretel 
onde prendi fio a fio
os meus dourados cachinhos
e fomos mundo a fora
tecendo nosso ninho
Pena!!! agulhas oxidam-se....

Lourdinha Vilela.

13 comentários:

  1. MARAVILHOSA poesia, como sempre! Adoro te ler! E, se as agulhas oxidam, uma pequena "lixa" passada em suas pontar,. pode dar novamente a "liga"...bjs, linda semana! chica

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  2. Amei, Lourdinha! Sua criação está cheia de magia. O amor também perde a validade, e sem que o percebamos. Bjs.

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  3. Oi Lourdinha...não entendi a história do carretel e das agulhas, penso que perdi o fio da meada (rs)...o carretel se quebra, as agulhas oxidam, mas os cachinhos continuam lindos!
    Um abraço e que os cachinhos perdurem em todo o seu brilho

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  4. Oi Lourdinha
    A vida nos prega alguns dissabores mas a beleza nítida do despertar nas manhãs é a certeza que valeu a pena permanecer até que oxidam-se , naturalmente.Os ciclos são importantes .
    Sempre comovendo com bonitas metáforas.
    meu abraço e carinho

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  5. Somos como o carretel...´lá vamos deixando o fio correr, umas vezes depressa outras mais devagarinho e assim fazendo a nossa vida, construindo o nosso ninho. Construi dois ninhos e em ambos fui feliz apesar das ferrugens próprias do passar dos tempos. O meu amado Brasil e o meu igualmente amado Portugal; duas bandeiras lindas...amada; muitas vezes me apeteceu rasgar a verde e amarela e agora tantas outras me apetece rasgar a vermelha e verde, mas...o amor é superior a essa vontade e lá continuo eu a puxar o fio e a seguir em frente até que o carretel me diga que o fio se quebrou....ou se acabou. Amiga, muito obrigada. Lindo. Um beijinho e até sempre

    Emília

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    1. Lindo tudo isso que você escreveu. Eu tenho uma imensa vontade de conhecer Portugal e dizem que tudo o que pensamos positivamente e com vontade acaba acontecendo, quem sabe um dia...
      obrigada. Um grande abraço.

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  6. Olá Lourdinha, lindo poema!
    Desejo que seja apenas a sua inspiração ao serviço da boa poesia!
    Beijinhos e muito obrigada pela sua visita e comentários.
    Ailime

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  7. Obrigada Ailime, você acertou, nem sempre escrevo o que vivo mas sempre vivo o que vejo então escrevo o que sinto
    pela vida afora. bjs.

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  8. Que lindo, mas amiga, podemos usar agulhas de aço, quem sabe assim nem chegam a oxidar né mesmo?
    Bela poesia, sentir e perceber a vida é isso mesmo, ainda bem que podemos poetizar,adorei!
    Abraços linda amiga, obrigada pelo carinho de sua amável visita!

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  9. Gostei dos seus versos, Lourdinha, mas, infelizmente, nem o amor dura para sempre.
    Beijosss!

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  10. Olá querida,

    O tempo desgasta naturalmente muitas coisas, sentimentos e até nossa máquina física, mas sempre há um jeitinho especial de prolongar a validade de tudo, quando realmente desejamos. Quem sabe um trato especial nas agulhas?
    Então você esteve por aqui silenciosamente....Se soubéssemos, teríamos tido imenso prazer em encontrá-la para nos conhecer pessoalmente. Que bom que gostou daqui. Adoro BH.

    Beijo.

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  11. Oi Vera, passei rapidamente, para assistir a formatura do meu filho, no último sábado . PMMG. Não sei se você ouviu falar, foi muito lindo, lá no Mineirinho. Quase não deu tempo de conhecer BH na íntegra, mas o que vi já me deixou encantada. Um grande abraço, e muito obrigada, quem sabe na próxima, possamos nos encontrar e será um grande prazer. bjs.

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