Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

26 de novembro de 2014




Vem sonhar
Antes que o ocaso anuncie
o declinar do sol 
e anoiteça nossas vidas.
Podemos ainda espalhar nosso amor
cidade afora.
Nosso riso, preencherá  os espaços
entre nossos braços nas calçadas.
Com os pés descalços
percorreremos    alamedas  e  labirintos
desse chão de palavras  sussurradas. 
Vem sonhar
 Deus abraçou nossa prece
 e fez nosso amor eterno
Como a pureza do Altar.

Lourdinha Vilela


Imagem da Internet.



23 de novembro de 2014

Contramão.

                                                                     Imagem da Internet.

Estava assim oca de palavras
Seca de inspiração
Suas mãos oscilavam no teclado,
buscando o poema no cansaço do pensamento 
que se esquivava,
fugindo, fugindo...
Tentativas em vão.
Quem sabe se cansou dos  lamentos
E não mais se assumia assim, dorida.
Queria uma poesia nova que rompesse
 com o  estagnado passado
 de  guerras íntimas,
 de perdas e vitórias,
onde  floriu acompanhada , a solidão. 
Queria uma poesia que estreasse aplausos
Na contramão das suas próprias histórias.

Lourdinha Vilela.





19 de novembro de 2014

Imagem Paint. Lú.



Há sempre um pouco 
de quase tudo,
em um coração
em que se acredita 
haver quase nada.

Lourdinha Vilela.



10 de novembro de 2014


                                                                      Imagem da Internet.
Você era o carretel 
onde prendi fio a fio
os meus dourados cachinhos
e fomos mundo a fora
tecendo nosso ninho
Pena!!! agulhas oxidam-se....

Lourdinha Vilela.