Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

9 de setembro de 2014


Imagem da Internet

Ando encontrando espaços dentro de mim.
Estão lá guardando coisas, memórias e sonhos,
Uma guerreira encarando frente a frente
traumas adolescentes.
Num campo minado quer explodir agora.
Explosão que feriu. Meu coração escarlate.
-Há bálsamos com grande poder de cura.
Um declinar de sol se despedindo,vibrante porém,
aquecendo ainda. É o meu olhar maduro...-E misturando tudo...
Suspiros em sinfonia, inspirando um norte de essências, 
prelúdio da doce inocência.
- Sou eu vestida de branco na paz da poesia,
Se pareço criança, que eu seja então criança e que me embale os braços das ilusões.
Lourdinha Vilela


Reedição.




13 comentários:

  1. Maravilha! Vale reeditar! Lindos e doces versos! bjs, chica

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  2. Criança carrega a pureza no coração, e neste aspecto a gente precisa ser como ela.

    bjokas =)

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  3. Que bom sentir-se criança e ser embalada assim... não é Lourdinha!
    Lindíssimos versos
    Beijos!
    Mariangela

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  4. Querida amiga
    Mais uma vez venho pedir desculpas pelo recadinho feito. (copia e cola)
    Mas tem resposta a seu comentário na postagem anterior. Muito obrigada, de coração!
    Hoje gostaria de agradecer a sua linda vista ao meu cantinho e em especial o seu apoio ao meu trabalho!
    Muito muito obrigada!
    Uma linda e muito abençoada semana para você!
    Abraço amigo
    Maria Alice

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  5. Amiga, temos sempre de arranjar espaço dentro de nós para, com todo o carinho, guardarmos as belas coisinhas do nosso passado; foram elas que nos transformaram naquilo que somos hoje e por isso há que embrulhá´-las em papel de seda brilhante e colocá-las arrumadinhas nas prateleiras da nossa memória. Sempre que quisermos lá estarão prontas a serem abertas, recordando-nos aqueles belos momentos de criancice. Muito bonito! Parabéns Um beijinho
    Emília

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  6. Que lindo, Lourdinha. Sua escrita encanta.
    Adorei a última frase: "Se pareço criança, que eu seja então criança e que me embale os braços das ilusões". Quando somos crianças, no sentido figurado da palavras, vivemos mais embalados pelas ilusões. Depois, mesmo mantendo viva a criança que fomos, as ilusões se nos afiguram temerárias.

    Beijo.

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  7. Oi Lourdinha, bela reflexão poética...é assim mesmo, nunca jogamos fora nossas bagagens emocionais, amadurecemos através das experiências mas no fundo de nossos corações uma criança nos olha e pergunta o porque de tudo. Esta criança que fomos e ainda somos precisa ser amada e confortada.
    Um abraço

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  8. Boa noite Lourdinha,
    Tão lindos os seus poemas!
    Vou estar mais atenta às suas publicações!
    Amo poesia!
    Um beijinho e obrigada pela sua visita.
    Bom fim de semana.
    Ailime

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  9. De vez em quando, vem à tona tantas passagens de nossas vidas. Quando na fase infantil, buscamos sonhos para momentos futuros, ao embalarmos uma boneca ou fazendo onomatopeia com um carrinho minúsculo...Na maturidade, dar-se o inverso, inconscientemente, por vezes...Em qualquer fase da vida, pode, e deve, permear a poesia.Assim, crescemos!
    Beijo, Lourdinha...

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  10. Nem tudo que guardamos vale a pena. Lembranças trazem risos e dores. Enfrentar os fantasmas é ato de sabedoria que produz ótimos resultados, eis que deles não conseguimos fugir. Essa criança que abrigamos não perde a crença nos sonhos e nos permite manter as ilusões. Bjs.

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  11. Um olhar vestido de muitas cores,
    Sempre radiante iluminando meu dia.
    abraços Lourdinha

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  12. A vida é feita de lembranças, por vezes muito boas, mas outras dolorosas. Muito lindo o que escreveu!
    BJs

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  13. E como é bom encontrar estes espaços dentro de nós.
    "Vestida de branco na paz da poesia." Lindo!
    Obrigada pelos comentários no blog, Lourdinha.

    Beijos com carinho :)

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