Ele me cercou por entre outras pessoas, tinha um olhar
perdido, segurei mais firme a minha bolsa
Em frente as lojas,
muitos enfeites, bolas coloridas e luzentes registravam a aproximação do Natal.
Nem mesmo a canção argumentativa, nem o clima, nada me tiraram aquele arrepio.
Apertei o passo e me afastei trêmula.
Ele tinha aproximadamente 14 anos.
- Pedia ajuda? – Não soube... -Nem sei onde,
quando ou em que ponto da minha vida, meu coração ocupou com o medo o lugar
onde deveria se encontrar apenas a caridade.
http://www.youtube.com/watch?v=ZpLtJDxed5Q Charles Aznavour é um cantor francês de origem armênia também letrista e ator. Alem de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções.(Fonte Wikipédia).
Desejo a todos um linda semana.
ALVORADA na
Explanada dos Ministérios. Brasilia DF. (foto-Abril 20l3).
Ela praticamente
ordenou-lhe que não a
procurasse, nem ao menos queria ouvir sua voz.
Era o fim de tantos finais. Sentia-se cansada. Voltou-se rapidamente soluçando, sem
sequer ver a lágrima que também molhava o rosto
dele. Entrou no carro e praticamente voou.
A noite
chegou fria com a chuva que batia na vidraça. Ainda de roupão, ela folheava
livros, revistas, beliscava uns petiscos, mudava o canal da TV insistentemente
a cada minuto. Por vezes fixou o olhar no celular em cima de uma mesinha...E
nada.
Lá pela madrugada
o celular enfim a desperta. Ela que apenas cochilava, levanta-se e segue atordoada em direção ao aparelho, reconhece o número e o deixa tocar várias vezes.
- Que
insistisse.- Que sofresse! Pensou. Seu sangue fervia...
Aproximou-se
um pouco mais, sentou-se ao lado da
mesinha, cruzando e descruzando as pernas, suas mãos tremiam de ansiedade,
pensou em atender e ao mesmo tempo não. Sempre diria um não. Esta seria a sua atitude de agora em diante. NÃO! Não a si própria, não àquele amor.
Deixou que tocasse um
pouco e mais um pouco...
Foi a última chamada. Ficou mudo .O silêncio
doía muito mais e a deixou com aquela dúvida
infinita...
Não tenho medo de bruxas. Não tenho medo das sombras Que da luz se faz. Tenho medo da rotina Que com o amor não combina. Tenho medo de lendas, Tenho medo de cerveja se por ela você me deixa. Tenho medo de insetos viscosos, inquietos, escondidos em fendas. Tenho medo da inveja. Tenho medo de ficar surda e não mais ouvir Rock n' Roll Tenho medo de me sentir só quando só não estou. Tenho medo, do medo, De esquecer quem eu sou