Imagem Lú (Paint)
Eram duas portas
na porta,
da casa da minha avó.
Parecia duas portas
a porta dividida ao
meio
mas era uma porta só.
A cor era de um azul escuro...
pintada com tinta a óleo
brilhava feito sol,
Contraste na parede branquinha,
Chapisco feito pelo marido da vizinha
o Seu Zé da Filó.
Eu passava pela porta de baixo
as vezes pulava por cima
pra depois balançar na cortina
da porta ,da casa de minha avó.
Não entendia o por quê
de duas portas
numa porta só.
Disseram que era
pra ser ou ter
mais uma janela...
Mas, se haviam tantas janelas,
na casa de minha avó!
É que no dia 06 de Janeiro
na Folia de Reis
cada um morador queria
ter uma janela
para si só.
Pra ver passar a Folia
da festa de Reis
que explodia
em frente às janelas
da casa de minha avó.
E as prendas iam e vinham
Era uma gentileza só.
As mulheres
recebiam uma rosa branca
colhida da roseira
que ficava ao pé da porta
que mais era
janela e porta
da casa de minha avó.
Todos os anos a roseira
Se cobria de flor
Para esperar a Folia de Reis
Em frente á casa
de minha avó
que também era a casa
do meu avô.
Lourdinha Vilela
Que poema delicioso, bem articulado. Adorei, Lourdinha.
ResponderExcluirBeijos e ótima noite!
Oi, Lourdinha, que beleza de um Brasil feliz...com portas janelas e rosas brancas .
ResponderExcluira doçura de uma tradição. Muito bem descrito e sentido.
Um abraço
Que beleza te ler. Já me vi numa sessas janela a ver a folia de Reis. Lindo e a imagem DEZ também! beijos,lindo dia!chica
ResponderExcluirLurdinha, que lembranças gostosas são as lembranças da infãncia!
ResponderExcluirBela escrita!
Gd beijo
Eu não tinha uma janela mas a folia não me esperou...
ResponderExcluirbjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Oiii Lourdinha, imagino como devia bacana a casa da sua avó, com muitas janelas assim, adoro estas construções antigas estilo casarão, que as janelas davam p a rua, melhor ainda p debruçar e ver a folia passar, bons tempos! Bjinhossss
ResponderExcluirOi Lourdinha que imagem de casinha mais fofinha e o poema é lindíssima!Bjs.
ResponderExcluirLindo o poema como linda era a casa da sua avó!
ResponderExcluirBelos casarões que guardamos na memória e que nos acompanham por aí fora. Quanta ternura encontrei aqui!!! Parabéns amiga!
Beijos. M. Emília
Que beleza e ternura em seus versos.
ResponderExcluirDoces lembranças!!!
Beijos :)