Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

26 de novembro de 2013

Erosão

Imagem daqui.Chuva - Mar - Natureza Gifs.

Morre-se em cada esquina,
como se no agora,
morrer fosse   apenas igual
ao quebrar de rochas
ou  pedras de rocha jogadas ao mar.
Já não se morre
igual à pedra rochosa
que o mar batia
e levava dela um pouco
 e aos poucos consigo,
onda após onda até afundar.

A vida é um instante.


Lourdinha Vilela


"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"-Renato Russo


 Visitem
suaveenatural.blogspot.com.br
  
Um grande abraço à todos.



25 de novembro de 2013

Triste canção.

I
Imagem do Google.

Ele me cercou por entre outras pessoas, tinha um olhar perdido, segurei mais firme a minha bolsa
Em  frente as lojas, muitos enfeites, bolas coloridas e luzentes registravam a aproximação do Natal. Nem mesmo a canção argumentativa, nem o clima, nada me tiraram aquele arrepio.
Apertei o passo e me afastei trêmula.
Ele tinha aproximadamente 14 anos.
- Pedia ajuda? – Não soube... -Nem sei onde, quando ou em que ponto da minha vida, meu coração ocupou com o medo o lugar onde deveria se encontrar apenas a caridade.

Lourdinha Vilela.

20 de novembro de 2013

Amizade.


Acolher as lágrimas de um amigo,
É fazer com que ele veja 
a luz do sol,
Apesar da chuva que cai

Lourdinha Vilela
.

19 de novembro de 2013

Folclore


Imagem Lú (Paint)

Eram duas portas
 na porta,
da casa da minha avó.
Parecia duas portas
 a porta dividida ao meio
mas era uma porta só.
A cor era de um azul escuro...
pintada com tinta a óleo
 brilhava feito sol,
Contraste na parede branquinha,
Chapisco feito pelo marido da vizinha
 o Seu Zé da Filó.
Eu passava pela porta de baixo
as vezes pulava por cima
pra depois balançar na cortina
da porta ,da casa de minha avó.
Não entendia o por quê
de duas portas
numa porta só.
 Disseram que era
pra ser  ou ter
mais  uma janela...
Mas, se haviam tantas janelas,
na casa de minha avó!
É que no dia 06 de Janeiro
na Folia de Reis
cada um morador queria
ter uma janela
para si só.
Pra ver passar a Folia
da festa de Reis
que explodia
 em frente às janelas
 da casa de minha avó.
E as prendas iam e vinham
  Era uma gentileza só.
As mulheres 
recebiam uma rosa branca
colhida da roseira
que ficava ao pé da porta
que mais era
janela e porta
da casa de minha avó.

Todos os anos a roseira
Se cobria  de flor
Para esperar a Folia de Reis
Em frente á casa
 de minha avó
que também era a casa
do meu avô.

 Lourdinha Vilela








17 de novembro de 2013

Hier Encore- Charles Aznavour








http://www.youtube.com/watch?v=ZpLtJDxed5Q

Charles Aznavour é um cantor francês de origem armênia também letrista e ator. Alem de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior.  Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções.(Fonte Wikipédia).


Desejo a todos um linda semana.

         
ALVORADA na

                                             Explanada dos Ministérios. Brasilia DF. (foto-Abril 20l3).                



Brasília
Por ti as vezes sorrio
as vezes choro
as vezes te odeio
as vezes te adoro
mas sei que te amo. 



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15 de novembro de 2013

Não


Tarde com chuva - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

Ela praticamente ordenou-lhe   que não   a procurasse, nem ao menos queria ouvir sua voz.  Era o fim de tantos finais.  Sentia-se  cansada. Voltou-se rapidamente soluçando, sem sequer ver  a lágrima que também molhava  o rosto dele. Entrou no carro e praticamente voou.

A noite chegou fria com a chuva que batia na vidraça. Ainda de roupão, ela folheava livros, revistas, beliscava uns petiscos, mudava o canal da TV insistentemente a cada minuto. Por vezes fixou o olhar no celular em cima de uma mesinha...E nada.

Lá pela madrugada o celular enfim a desperta. Ela que apenas cochilava, levanta-se  e segue atordoada em direção ao  aparelho, reconhece o número e o  deixa tocar várias vezes.
 - Que  insistisse.- Que sofresse!  Pensou. Seu sangue fervia...

Aproximou-se um pouco mais,  sentou-se ao lado da mesinha, cruzando e descruzando as pernas, suas mãos tremiam de ansiedade, pensou em atender e ao mesmo tempo não. Sempre diria um não. Esta seria a sua atitude de agora em diante. NÃO!  Não a si própria, não  àquele amor. 
Deixou que tocasse um pouco e mais um pouco...

 Foi a última chamada. Ficou mudo .O silêncio doía muito mais e a deixou com aquela dúvida infinita...
 Seria a saudade?

Lourdinha Vilela.

9 de novembro de 2013


Antes era  a pedra
 Gelo do inverno
Veio a poesia
  sol de verão
Derreteu o gelo
Nasceu o rio
Transbordou a emoção

Lourdinha Vilela.



6 de novembro de 2013

Olhares




Eu não sei escrever
Sei apenas o quanto gosto
o quanto a minha alma insiste, 
gera palavras,
função enigmática
sem preconceito,
sucumbindo a gramática,
quando estas parecem  nascer do meu olhar
e não da minha garganta,
que por vezes me espanta,
e as jogo no papel sem pensar.
Qualquer  situação, movimento ,
natureza, sentimento.
Lá estou eu a olhar, 
mais que sentir
Tudo a fluir
Junto letras,formo palavras pelo meu olhar.
Tudo depende do olhar ou da forma de  olhar,
Quando à olhar para dentro de mim!
Ou quando olhando o céu  vejo estrelas,
 ou não!
 Olhando o  menino correndo na rua.
Um aceno no portão.
 O lago  Paranoá,
 As cadeiras simetricamente dispostas
ao redor da mesa de jantar.
 O sofá na sala,
 E se o meu amor não está...
 Passarinhos, comendo alpiste.
 Olhar sereno de minha mãe,
  assegurado por  Deus  
em sua velhice.
Olhando as nuvens formando ETs.
 Na xícara o  café.
Uma imagem barroca,
Maria de Nazaré.
Olho o trânsito,
 O hospital,
 A roupa
 esquecida no varal.
Olho um colar sem brilhantes
Um livro de artes na estante
A força em muitos,
A fraqueza em tantos
As borboletas, quase não as vejo


 As flores, as que  mais desejo.
Tudo vive do primeiro olhar
 Tudo é viver a olhar,
Olhar é emoção
 Olhar um sorriso,
ou a lágrima  que não molhou o rosto
  inundou o coração.
Olhar alguém, e ver ninguém
 Olhar a cegueira de quem não sabe olhar,
ou prefere não olhar.   
Olhar meu filho,
ouvindo
 Nirvana,
 O Adágio de Beethoven 
Em Sonata ao luar.
 E tão breve assim
olho pra mim
que só quero olhar    
a noite vazia,
 pra fazer poesia
e a rima 
de  nascer o dia.
E novamente encontrar
O orvalho na janela
Embaçando o meu olhar

imagem da Internet


 Lourdinha Vilela
Re postagem




5 de novembro de 2013

Medos, meus medos.


imagem da internet


Não tenho medo de bruxas.
Não tenho medo das sombras
Que da luz se faz.
Tenho medo da rotina
Que com o amor não combina.
Tenho medo de lendas,
Tenho medo de cerveja
se por ela você me deixa.
Tenho medo de insetos
viscosos, inquietos,
escondidos em fendas.
Tenho medo da inveja.
Tenho medo de ficar surda 
e não mais ouvir Rock n' Roll
Tenho medo de  me sentir só
quando só não estou.
Tenho medo, do medo, 
De esquecer  quem eu sou

Lourdinha Vilela

1 de novembro de 2013

-CALEIDOSCÓPIO-


Trouxe pra vocês do Blog:
Sementes da Chica.

Achei simplesmente LINDO!

.



Sementes da Chica.

No caleidoscópio da vida, veja sempre uma forma de encontrar um pedacinho bem bonito ! !

Brinque com ele, transforme

Chica.