Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

30 de setembro de 2012



NATUREZA MORTA


Quero ainda poder contemplar as matas.
Limpas, sem resíduos, garrafas ou latas.
Banhar-me em cachoeiras
Muito embora chore em cascatas,
Em preces, para o homem parar. Estacionar.
 – O Homem!
Este ser chamado de humano
Que vem pisando, sapateando
Em seu próprio gramado
Onde VIDA é o seu significado
A VIDA que recebemos da natureza,
Que se desfaz agora
Numa escala aterrorizante
Sujeita à ganância
Desse  ser pensante.
Haverá um preço
Pelo nosso consumismo insustentável
Seu valor inestimável
Distribuído em parcelas catastróficas
Pelas alterações climáticas,
Desmoronamentos de terras,
Ah! Pobre gente, que fez seus ninhos nas serras.
É a retenção de calor na superfície do planeta
Alterando o regime das chuvas e secas
Afetando as plantações e florestas.
 E, a desertificação será o futuro que nos resta.
É o tão temido efeito estufa,
Enquanto estufamos nosso desprezo
Por tanta beleza,
Poluindo nossos mananciais
Derrubando arvores, consumindo madeira
Ou colocando gado, com seus gases,
Em áreas preservadas.
Tristeza.
Vamos então fugir do ambiente!
Aonde vamos?
Para os oceanos?
Não será necessário minha gente!
Ele virá até nós,
Com o degelo que cobrirá ilhas,
 Chegará destruindo e arrastando
Nossas casas, nosso descaso,
Nossas maravilhas.
Que triste legado,
Deixaremos aos nossos filhos e filhas.
Nosso coração distraído e gelado será então
Nossa própria armadilha.

Lourdinha Vilela


Acrílica s/Tela
Lu Vilela  






Vídeo - TheLvProduction

25 de setembro de 2012

Suspiros na noite






                                                                           
http://www.youtube.com/watch?v=ZGoHbpM9Fb4

Não vejo passar 
tempo.
 absorta
 entre  paralelas,
 réstias
 do luar
 que mais clareiam a noite.
 Aprofundam-se sons conhecidos,
  despertam agora os meus sentidos,
são  o cricrilar de grilos,
Zumbir de besouros
Canto triste
de pássaros noturnos,
intermitente luz de pirilampos
E a dança  de nuvens
Ofuscando   a lua
Que  ainda
 se insinua
reluzindo as pedrinhas de strass
do meu vestido azul
A paz repousa em mim
agora,
sem relógio,
sem punir o tempo
que parou.
Invento suspiros,
pisando o sereno
na relva.
 emocionada estou
com  esta noite...
no campo
vazia das horas.








Lourdinha Vilela

Imagem - Internet




22 de setembro de 2012

PRIMAVERA




                                                                       











Para estas florezinhas que resistiram ao sol, e à terra árida,
e mesmo assim nos  presentearam   com suas cores,elevando-se ao céu, pedindo a Deus que mandasse a chuva..







                             

                               
Eis que surgem
os primeiros sinais!
.




E toda a natureza agradece

flores se tornam mais alegres e viçosas






Logo teremos frutos.



E mais flores.




E mais vida se renovando,
sonhos  se realizando
entre doce formosura 
Pois Deus jamais se esquece
dos seus filhos e de suas 
criaturas.
 A primavera alcança nossos corações
E agora é hora de  experimentar
Novas emoções .

Um lindo final de semana, aos meus queridos amigos seguidores.


Fotografia. Lu Vilela


Menina colhendo flores 

Acrílica s/madeira.
Lu Vilela























   
                                                                   

                                                                           




                                                                               






                      










20 de setembro de 2012

TERNURA


Tira-me a cegueira da incredulidade
Aponta-me caminhos a seguir
Sem o rancor que traçou meus dias
Que me roubou a felicidade
Apagar as imagens escuras
Sair dos sótãos e dos porões
No regaço de abraços
Entrar pelas alamedas da alegria
À sombra da ternura

Por Lourdinha Vilela






Imagem da Internet.

18 de setembro de 2012


Ao cansaço do dia
misturei meus versos
e me embalou a poesia.

Lourdinha Vilela

Imagem  Internet


17 de setembro de 2012

Layla


QUANDO ME PERCO
NO LABIRINTO DO MEU EU
O RELÓGIO JÁ ESTÁ COM SONO
 É MADRUGADA.
 BUSCO RESPOSTAS
ÀS PERGUNTAS QUE NÃO CALAM
PORÉM, QUANDO CHEGA O DIA,
COMO ESTRELAS,
ESCONDEM-SE OU SE APAGAM,
VOLTAM NO SILÊNCIO DA NOITE,
VENCEM O SILÊNCIO DO MEU CORAÇÃO,
CONDUZEM-ME A UMA VIAJEM
QUASE UMA ORAÇÃO.
ORAÇÃO, POIS SÓ DEUS DARÁ
A RESPOSTA QUE PRECISO
PARA TRANSPOR OS MUROS
DE TODO O MEU EMPIRISMO.
AI DE MIM QUE SOU FRÁGIL
E NÃO POSSO ENTENDER
DAS COISAS DO PAI,
QUE ME FAZEM QUERER
OLHAR PARA UM HORIZONTE LILÁS,
BUSCAR UM PEQUENINO AMOR,
UM ANJO QUE SE FOI TEMPOS ATRÁS
 FILTRAR AS DORES
TIRAR DELAS LIÇÕESCRESCER, AMADURECER
AH! ESSES AMORES!
OLHO PARA O CÉU...
PAI ONDE ESTÁS?
ENSINA-ME ACEITAR
PRESENÇAS, AUSÊNCIAS
ENSINA-ME REZAR


Lourdinha Vilela


fotografia. Lourdinha Vilela


15 de setembro de 2012

I Don´t Wanna Tallk About It Ft,- Rod Stwwart e Amy Belle

Eu não quero falar sobre isso.


Eu posso dizer pelos seus olhos
Que você  provavelmente esteve sempre chorando 
E as estrela no céu, não significam nada 
Pra você , elas são um espelho
Eu não quero falar sobre isso
Como você partiu meu coração
Se eu ficar aqui só um  pouquinho mais
Se eu ficar, você não ouvirá meu coração?
Oh, meu coração
Se eu ficar completamente sozinho
Irão as sombras esconder as cores do meu coração?
azul para as lágrimas, preta  para os medos da noite
E as estrelas no céu não significam nada
Elas são um  espelho.Eu não quero falar sobre isso
Como você partiu meu coração,
Se eu ficar aqui só um pouquinho mais,
Se eu ficar, você não ouvirá meu coração?
Oh, meu coração...
Tradução Cifra Club.

10 de setembro de 2012

 
Me encontro ausente dessa terra,
que  se apresenta em flashes,
presente agora  em minha memória.


Espreitam a minha volta,
árvores retorcidas.
A seca e a solidão de agosto,
a contragosto nos separam
busco fotografias,
rebusco  alegorias
retorno  das águas
chuvas de setembro
no barco  do tempo.





Lu Vilela
Fotografia- Lu


7 de setembro de 2012


De tanto esperar,

 meu olhar está cansado,

meu caminhar vaga, incerto,

e em meu deserto

 Escondida me acompanha

a solidão amiga,

aquela, que ainda abriga

 a lembrança ferida!`

A felicidade desejada,

porem não vivida.


Lourdinha Vilela

Imagem da Internet





6 de setembro de 2012

Lágrima




Não entenda de mim
Apenas dos meus gostos
Dos meus caprichos
Do meu jeito
Das minhas leis.
Não quero ser entendida
Apenas por meus momentos
Nem propósitos incomuns
Tudo o que está estampado
Pode ser nada.
Se a porta estiver trancada
Procure as chaves
Dentro dos meus olhos talvez,
Na lágrima que agora cai.

Lourdinha Vilela


imagem - NET