Voltava da missa.
A igreja: Matriz de são Jose
Ia pra Granja, não de galinhas
Não por que não tivesse galinhas
Até que algumas tinha.
Mas esse era o nome da vila onde moravam
Minha avó, meu avô, e minhas doces tias
O caminho ainda de paralelepípedo
Que quando criança não conseguia falar.
Rua margeada de casas. Telhados coloniais.
Algumas de dois pavimentos
Outras simples casebres ,intercalando pedreiras
Plantas nativas, mangueiras,
plantas plantadas, replantadas
Nas varandas de pisos vermelho, brilhante
que davam direto pra rua.
Pontos de ônibus. Gente amiga, amiga de verdade,
como se faziam os amigos de antes.
E o cheiro da rua! lembro –me até hoje, mas não conseguia saber do que
Hoje abri um pimentão verde, e senti o cheiro que parecia ser,
Aquele cheiro da pedreira molhada, junto com a terra escura, que escorria pela rua
quando a chuva caía, como cai agora, a lágrima quente no meu rosto, não mais
de adolescente, madura, mas, vivente que sente saudade das ruas, do céu azul
Além Paraíba de Minas Gerais, das águas escuras barrentas do rio Paraíba do Sul.
Com certeza eu trocaria esta morada no lugar onde agora estou
Pelo lugar da minha saudade que no meu coração ficou.
Imagens da Internet.
Doces recordações amiga, as vezes choro tbém ao me lembrar do Beco onde eu brincava! Lindo, adorei! Bjooosss
ResponderExcluirQue lindas fotos e tantas lembranças nelas,não!! Adorei a igreja e sua torre com o céu aparecendo...
ResponderExcluirbeijos,tudo de bom,chica
Nossa, Lourdinha, pude sentir toda emoção das suas lindas e doces lembranças, gosto muito de te ler, seu coração é muito bonito, uma ótima noite, bjs
ResponderExcluirA fotografia é a poesia dos olhos e o poema
ResponderExcluir"Além Paraíba - Minas Gerais" é uma poesia carregadinha de lembranças...
Beijos :)
Lendo seu texto, lembrei dos tempos de criança no interior!
ResponderExcluirBeleza de texto!
bjs
RITA
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