Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

11 de setembro de 2011

LÁGRIMA


A minha lágrima...
rio dentro da alma
que aprisionada quer se soltar
e se exprime gota a gota,
no vermelho do meu olhar,
tem   gosto de chama
da chama do amor
que muitas vezes,
arde e fere até sangrar.
A minha lágrima...
Tem  gosto  de vento
o vento do adeus,
do amor que se vai
prá não voltar.
A minha lágrima...
Tem gosto de néctar
O néctar das flores
As flores que chegam
Pedindo prá perdoar.
A minha  lágrima...
rio dentro da alma
que aprisionada quer se soltar...
para celebrar nossos sorrisos
 mistura-se agora,
 as  lágrimas contritas
no vermelho do seu olhar.




Lourdinha Vilela

2 comentários:

  1. Oi Lourdinha, tudo bem?
    tenho lido todos os teus poemas, teu blog está cada dia mais interessante.Admiro quem tem facilidade para escrever. um abraço da amiga Selioni.

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  2. Parabéns por escrever com o coração e nos emocionar.

    Ótima tarde!

    Bjs

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